ORIENTADOR LITERÁRIO

O ORIENTADOR LITERÁRIO é um profissional que acompanha, ensina e participa de todo processo de criação de um livro. - - - - -- UM PROFISSIONAL EXPERIENTE, especializado em redação criativa, capaz de despertar toda a sua criatividade potencial escondida. = - - - - - - UM PROFESSOR que vai transformar a sua forma de criar e escrever; - - - - - - Experimente, é terapêutico e libertador. - - - - - - AS HISTÓRIAS QUE SÓ VOCÊ TEM PARA CONTAR VÃO FICAR PARA SEMPRE.

PLASTICIDADE

A gente passa tanto tempo construindo a nossa vidinha, os nossos hábitos, as nossas manias, que quando vem uma mudança significativa, parece que tudo isso pode ser ameaçado.

 O ser humano se define pelos costumes, pelas tradições e pelos hábitos de seu grupo; ou seja, pelo seu mundinho particular.  E, nesse pequeno mundinho, o ideal é que nada mude, o ideal é que tudo permaneça do jeito que está.

Mas o mundo não para, nem por um segundo, e a cada dia parece rodar ainda mais rápido e as mudanças acontecem numa velocidade exponencial.

Há muito tempo a velha frase: “uma coisa puxa outra!” ... não vale mais.

A verdade é que agora, uma coisa puxa outras cem coisas, e ao mesmo tempo.

Mas, por que será que tanta gente é tão resistente às novidades?

Será só o medo do desconhecido?

Será que é só apego às velhas manias e costumes?

Ou será que é, simplesmente, um reflexo da nossa necessidade básica de segurança e estabilidade?

Seja lá qual for a resposta, a verdade é que a gente vive num mundo em constante transformação, e isso exige de nós flexibilidade, maleabilidade e plasticidade.

 As mudanças podem ser desconfortáveis, assustadoras até, mas a gente não pode se dar ao luxo de ficar parado no tempo. Afinal, quem não muda não evolui, e quem não evolui vai perdendo a importância, a serventia e pode-se tornar obsoleto, que é o último grau da desimportância social.

É compreensível que a gente sinta um certo apego às coisas que já conhecemos. Essas coisas fazem parte da nossa história, da nossa identidade. Elas nos oferecem o senso de pertencimento, de continuidade, de estabilidade. Mas a verdade é que por mais que a gente tente segurar o tempo, ele sempre vai escorrer pelos nossos dedos.

O único caminho para continuar participando da vida, é encontrar um equilíbrio entre o novo e o antigo. Não dá pra ficar preso ao passado, nem dá pra abraçar todas as novidades sem questionar. Precisamos aprender a lidar com as mudanças de uma forma saudável, sem medo, mas também sem perder de vista quem a gente é e quais são os valores que alicerçam a nossa identidade.

Acredito que a chave para isso está em mantermos uma postura aberta e curiosa diante da vida, dispostos a aprender, mas também a questionar e a reinventar maneiras de, cada vez mais, fazermos tudo da forma mais alegre e divertida possível.

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