Não morreu, mas enfrenta
problemas no seu relacionamento com seus pais. Não consegue dizer "eu te
amo" olhando nos olhos e essa frieza dói tanto que respinga na relação
com seus filhos...
Não morreu, mas precisa curar sua infância na terapia e sente que seria mais amoroso(a) se tivesse recebido mais amor em vez de tapas.
Não morreu, mas se tornou uma pessoa violenta com seu companheiro(a) e com seus filhos...
Não morreu, mas naturaliza a violência e enxerga nela uma forma de educar.
Não morreu, mas pra esquecer se entrega a bebida, drogas ou precisa de antidepressivos. Não morreu, mas é inseguro(a) e confunde violência com afeto.
Todo mundo precisa de uma infância que não precise ser curada mais tarde.
Não basta não morrer.
Ninguém veio ao mundo pra ser sobrevivente.
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Considero esse texto extremamente verdadeiro e importante. Necessário e oportuno.
Edmir StClair
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