ORIENTADOR LITERÁRIO

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IMAGINAÇÃO: UMA FACA DE DOIS GUMES

 

Criatividade x Fantasia?

As duas nascem no plano da imaginação e se confundem, a princípio. Mas, A criatividade é ativa e a fantasia é passiva, é o sonhar acordado recreativo.

Ambas fazem parte do plano das idéias e são derivadas da nossa faculdade de imaginar coisas e situações que não existem.

Elas São as duas faces de uma mesma moeda, mas com uma diferença fundamental: não tem o mesmo valor quando se trata de produzir, efetivamente, algo de concreto, no mundo real.

O lado positivo da imaginação produz a criatividade, que se manifesta acompanhada da ânsia de transformar em realidade aquilo que foi imaginado, resultando em sua realização efetiva.

A criatividade pressupõe um projeto de amanhã. Tende a Evoluir, tornar- se um projeto e realizar-se.

O sonhar acordado recreativo, apesar de muito valorizado, tem um aspecto bastante negativo; nem sempre evolui para ser um projeto de construção de um amanhã e pode ir direto para um estado de prazer imediato que a fantasia, também é capaz de proporcionar.

No sonho não há limites, podemos tudo. Inclusive sonhar com os resultados mais fantásticos para algo que só existe em nossas mentes. Para quem se encontra fragilizado, não acreditando em seu próprio potencial de realização, a fantasia pode se tornar tudo que resta. A fantasia busca o prazer imediato, busca apenas um alívio, um caminho fácil. Como uma droga.

 Ela não pensa em construir sua própria realização, apenas sonha inconsequente.

A fantasia, quando é levada apenas como brincadeira, como um recreio da mente, é muito saudável. As fantasias sexuais, por exemplo, são os mais poderosos afrodisíacos que existem e produzem momentos de extremo prazer, intimidade e felicidade legítimas.

 É normal fantasiarmos, por exemplo, ser um pop-star ou um ídolo famoso. Quem nunca se apresentou para um estádio lotado e foi aplaudido de pé, enquanto cantava em dueto com o seu maior ídolo embaixo do chuveiro de casa?

Enquanto, ficar só embaixo do chuveiro, essa fantasia não passará de uma brincadeira deliciosa e inconsequente. Enquanto ficar no plano da diversão e do prazer, ela servirá plena e saudavelmente à sua natureza, que é realizar-se em si mesma.

Mas, sozinha ela não atende às nossas necessidades básicas de sobrevivência. Ela não resiste a realidade do dia a dia.

Nossa mente é palco constante desse tipo de  ambigüidades traiçoeiras.

 A partir do poder de sonhar acordado, tanto podemos evoluir na direção da imaginação criativa quanto para a fantasia paralisante.

Normalmente, desenvolvemos as duas vertentes, de modo que, no início do processo imaginativo, fica muito difícil prever para que direção aquele pensamento irá pender.

No nascedouro das idéias, elas não tem diferença alguma, são a mesma coisa: nossa mente abstraindo e projetando. Somos capazes de imaginar eventos bastante complexos.

O destino que damos a nossa fantasia é o que faz toda a diferença. O prazer de fantasiar também produz dopamina e, é aí que está o perigo. Pode se tornar uma válvula de escape tão perigosa quanto qualquer droga e realizar-se em si mesma, não gerando ou produzindo nada para o mundo real.

Sempre temos a opção entre arregaçar as mangas e tentar produzir o que fantasiamos ou nos sentarmos e continuar fantasiando, também, as consequências. Fantasiando como seria bom se aquilo se realizasse e, entrando numa viagemno de "sentir-se" famoso, bonito, rico e tudo mais que um sonho consegue, ou seja, tudo.

A fantasia, nesses casos, pode alcançar estágios perigosos e delirantes, principalmente, em indivíduos em momentos delicados e uma relação fragilizada com a realidade. Afinal, para quê mais, se a fantasia já traz em si mesma o alívio e a recompensa mental?  Um efeito muito similar a algumas drogas pesadas e viciantes.

O interessante dessa história, é que, quando bem dosada, a fantasia pode ser um elemento propulsor da imaginação e da ação. Assim como imaginar criativamente, fantasiar os resultados também faz parte do nosso mecanismo de automotivação.

Se for encarada como um dos gatilhos possíveis para desencadear um processo produtivo, será extremamente saudável.

Mas, caso se torne um evento inconsequente e sem compromisso algum com a realidade, será infrutífero e inócuo. Produzindo apenas frustração.

Viver sonhando acordado, sem arregaçar as mangas para realizar os sonhos, pode trazer danos psicológicos profundos e graves. 

- Edmir Saint-Clair

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